6º Passeio de 2007...

7º Passeio Audio TT por “Terras do Alvarinho”

6º Passeio do Clube Audio TT de 2007

     Com o Verão já terminado, estava na altura de continuar com o nosso programa de Passeios TT planeados para 2007 e o que se seguia era o já habitual passeio pela zona mais a Norte de Portugal que decorre por “Terras do Alvarinho”

      Escolheu-se mais uma vez um Sábado, neste caso o dia 20 de Outubro, para levar os membros do Clube Audio TT a passear “por maus caminhos”.  Para este 7º Passeio Audio TT por “Terras do Alvarinho”.   Desta vez responderam à chamada um pouco mais de 30 pessoas, que se distribuíram por 14 jipes, juntando-se à hora combinada em Extremo para ouvir as indicações iniciais sobre o que se iria desenrolar durante o dia.

      O tempo apresentava-se agradável, nem demasiadamente quente nem frio ou chuvoso, convidando realmente a que se andasse a passear.   Podemos mesmo dizer que foi uma das alturas em que andamos a passear por esta zona com um tempo mais agradável.

      O dia prometia ser longo, uma vez que o Passeio contava com uma distância total de um pouco mais de 100 km's, divididos em partes semelhantes entre a manhã e a tarde.

      O percurso da manhã fazia a ligação entre Extremo e Castro Laboreiro, passando por Portela de Alvito, Santo António, Aveleira e Lamas de Mouro.

      Os trilhos utilizados não apresentavam dificuldades acentuadas, embora apresentassem nalgumas zonas um piso bastante duro, com muita pedra à vista e algumas valas e regueiras.  Como se previa, este tipo de trajecto não levantou problemas para ninguém.

      As paragens eram mais motivadas pelas vistas magníficas que se iam apreciando ( o dia estava límpido e permitia ver até muito longe ), do que pelas “dificuldades” encontradas.

      De qualquer modo, e ainda antes de se chegar a Portela de Alvito, onde se realizaria o “Reforço da Manhã”, ainda houve a oportunidade de propor um pequeno desafio a quem quisesse um pouco mais de “emoção”.   Tratava-se de subir um trilho, que não tinha saída por ter sido cortada pela abertura de um estradão de acesso aos aero-geradores que andam a ser “plantados” em toda aquela região, mas que apresentava uma zona razoavelmente "trialeira".   Para “apimentar”  ainda um pouco mais as coisas, esta zona tinha que ser feita duas vezes, uma a subir e outra a descer, uma vez que, como já foi dito, o caminho não tinha saída e era necessário voltar para trás.

      O “Reforço da Manhã” veio na altura certa, acalmando os estômagos que começavam a sentir-se um bocado vazios.  O pão fresco com fiambre e queijo, acompanhado pelos sumos e com um café no fim é sempre motivo de satisfação geral.

      Desta vez houve ainda a possibilidade de se comer igualmente uns óptimos dióspiros que o António e a Virgínia tinham levado.  Embora sem um número apreciável de “clientes”, havia ainda uma aguardente bem boa que o Esteves também tinha levado e que deixou boas recordações aos poucos que a provaram.

      O percurso seguia em direcção a Santo António e à Aveleira, que é uma pequena aldeia interessante, com muitas casas recuperadas para turismo ou casas de fim-de-semana e férias.

      Foi durante esta parte que tivemos a possibilidade de ver bem de perto as diferentes partes de um aero-gerador.   Toda a gente sabe que se trata de algo com dimensões apreciáveis, mas ver ali mesmo ao lado as “pás” que neste caso medem mais de 30 metros de comprimento cada uma, ou a  “cabeça” onde fica o gerador propriamente dito e onde são acopladas as “pás” e verificar que tem um diâmetro correspondente a 3 vezes a altura de uma pessoa é algo que já nem todos viram/sentiram e que nos faz sentir um bocadito pequeninos...

      A próxima paragem aconteceu no “Batateiro” para mais uns minutos de pura diversão...   O desafio era atravessar uma zona com lama e muito traiçoeira.   Não se trata de uma grande distância, apenas meia dúzia de metros, mas é o suficiente para provocar uma data de “atascanços”...

      Dado que isto era apenas mais uma “zona de recreio”, a ideia era atravessar para o outro lado e, depois, voltar para trás.   Não houve muitos “aventureiros”, mas dos que tentaram, apenas 2 conseguiram atravessar para o lado de lá, mas já não conseguiram voltar sem ficar atascados e sair a guincho...

      Com todas estas paragens, o tempo passou num instante e estava já na hora de ir almoçar.  Foi, por isso, decidido não fazer o percurso que estava planeado e seguir directamente por estrada para a residencial de Castro Laboreiro, de modo a não atrasar demasiado o almoço.

      A refeição estava muito boa e a vitela assada mereceu variados elogios.  O vinho também se mostrou à altura...   É claro que com uma “boa mesa” à disposição e com amigos à volta nunca se pode esperar que o almoço demore pouco tempo !....    Mais uma vez só saímos por volta das 5 horas da tarde.

      Faltava a etapa da tarde que nos iria levar para a zona do planalto, acompanhando durante vários bocados a linha de fronteira entre Portugal e Espanha, mais concretamente, a Galiza.

      Também neste caso os trilhos escolhidos eram de dificuldade baixa e o que mais atraía era a beleza e o sossego daquelas terras, que convidam a paragens para as apreciar devidamente.

      Para “justificar” que se tratava de um Passeio TT, mais uma vez foi proposto um pequeno desafio...   A ideia era andar a “passear” no meio de uma zona de juncos, que nesta altura até nem tinha muita água, mas que continua a ter imensas covas, algumas delas relativamente fundas.

      Penso que não será necessário dizer muito mais...  Como é evidente os “atascanços” não tardaram a surgir !

O verdadeiro TT pratica-se com respeito pela Natureza !